Tudo que você precisa saber sobre STEMS

Tudo que você precisa saber sobre STEMS

Fala-se da tecnologia STEM há mais de um ano, quando no Winter Music Conference em Miami a empresa alemã Native Instruments apresentou esse novo formato, três dias depois que um set desenvolvido com o controlador Kontrol D2 onde participaram os DJs Uner, Dubfire e MK. Ambos controladores Kontrol D2 e Kontrol S8 apresentados há alguns meses tem uma relação especial com o novo formato de áudio multitrack para DJs concebido pela Native Instruments, tanto que o display desses controladores foram desenhados sob medida para esse novo formato.

A partir da versão 2.9, o Traktor é capaz de reproduzir arquivos STEM. Músicas com esse formato já estão disponíveis em lojas online de música como a Beatport. A aposta da Native Instrument para o STEM é alta e para que a experiência dos DJS fosse melhorada utilizando o STEM as novas controladoras D2, S5 e S8 estão totalmente preparadas para esse formato. A Native Instrument está tão segura do STEM que deixou o formato aberto para que outros fabricantes possam integrar nas próprias controladoras. Nessa matéria vamos tentar explicar todas as informações relacionadas com o STEM de acordo com as informações que foram publicadas nos últimos meses, a partir do conceito em que se baseia, a sua disponibilidade nas lojas, criação, e até mesmo integração com software e controle hardware. Vamos começar!

O CONCEITO DO FORMATO

A ideia do STEM é simples. O arquivo de áudio que você toca ao invés de ser uma única faixa estéreo, passa a ter quatro faixas estéreo que representam 4 instrumentos separados da faixa que você está tocando. Ao reproduzir esse arquivo com um software que suporta o STEM as quatro faixas vão soar de cada vez e pode-se ajustar o volume de cada uma delas separadamente, ou mesmo silenciar completamente qualquer uma das faixas. Pode-se inserir efeitos ou filtros separadamente para cada pista. Se você reproduz o arquivo usando um software ou hardware que não é compatível com o STEM poderá tocar a música normalmente, mas não terá o controle de volume independente de cada faixa, porque o que você está ouvindo é uma pista normal estéreo. O STEM baseia-se no formato MP4 padrão para conter cinco faixas de áudio e usa a compressão de áudio AAC. E, portanto, um formato “Lossy” (com perda). De forma prática, as músicas ocupam cinco vezes mais do que o normal, por isso precisam de melhor compressão. A escolha de AAC codec é muito boa para esse tipo de compressão, pois tem as mesmas taxas de bits do que MP3, alcançando resultados ligeiramente melhores. Embora até agora a ferramenta oficial para criar STEM só consegue gerar arquivos com 256kbps de taxa de bits variável, o formato MP4, em teoria, também deve permitir conter arquivos MP4 de áudio e na codificação é empregada a ALAC, que é um codec da Apple sem perda compatível com Traktor. Em qualquer caso, os arquivos STEM tem a extensão stem.mp4.

O que tem em cada faixa estéreo?A resposta é simples: o que o produtor decide. Native Instruments em sua ferramenta Stem Criator sugere que em uma pista coloque-se todos os elementos percussivos, em outra o baixo, outra para o resto de sintetizadores, instrumentos melódicos e outra para voz, mas esta é apenas uma sugestão. O produtor pode agrupar as faixas de sua produção em quatro subgrupos organizado como quiser. Obviamente, muitas pessoas, quando compram uma música em formato STEM o que se esperam tenha, pelo menos, as vozes separadas em uma faixa com vocal e a percussão á parte, o que facilita muito a tarefa de preparar remixes e mashups ao vivo, mas a decisão final será do produtor do STEM.

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Se a faixa é separada em quatro subgrupos não vai fazê-la soar diferente da versão original que foi masterizada em uma única faixa estéreo?
É a pergunta que muitas pessoas fazem. Na verdade, sim, as coisas devem soar diferente, mas é algo que Native Instruments já pensou e encontrou uma solução curiosa para que não haja muita diferença. Os programas que tem a capacidade de reproduzir arquivo STEM devem implementar dois processadores de dinâmica, Native Instruments deu o nome de DSP Library-, um compressor e um limitador cujos parâmetros podem ser ajustados a partir da ferramenta Stem Criator.O compressor é baseado na sólida Bus Comp Komplete 10 e o limitador é o mesmo que utilizado no Maschine 2.5 software, conhecido como Transparente, como explicou Native Instruments. Esses processadores só podem ser configurados da ferramenta Stem Criator, a configuração é armazenada dentro do arquivo Stem, e uma vez que você está tocando com uma controladora o arquivo Stem, as definições não podem ser alteradas mesmo se o áudio esteja sendo processado em tempo real.

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Obviamente, mesmo usando esses processos o áudio não tem que soar o mesmo, porque na masterização eles podem ter usado diferentes processadores, mas tenha em mente que se você estiver usando uma música em formato Stem é porque você realmente não quer que a música seja igual a original, o bom de tocar com Stem são as possiblidades na mixagem, sendo praticamente o melhor sistema para criar performance altamente criativos. Se você quer que a música seja igual a original simplesmente deve carregar o tema original. No entanto, não tenho dúvida de que se esse formato terá êxito, e vão nascer muitos serviços especializados em mastering de formato Stem. De fato, já ouvi vários que comentam de fazer Mastering Stem para que na música convencional estéreo o som seja igual ao desse novo formato.

Programas que utilizam Stem para tocar:

Traktor Pro y Traktor Scratch Pro 2.9

Claramente Traktor tem que ser o primeiro software mencionado nessa matéria porquê é dos mesmos criadores do formato STEM. Traktor é compatível com o novo formato da versão 2.9. O usuário pode carregar uma música em formato STEM do mesmo jeito que uma música em estéreo MP3 ou WAV. A única diferença é a música em STEM demora um pouco mais para ser carregada, porque primeiro o Traktor precisa analisar a música. A visualização é da forma de onda normal e não é separada como mostra as propagandas da Native Instrument. É assim porque a única forma de poder visualizar a onda separada por instrumentos é utilizando as controladoras da Native Instrument D2, S5 ou S8. A empresa foi questionada nesse assunto, mas a resposta foi que o Traktor está desenhado sob medida do processador da máquina e que mudar a forma de visualização da onda pode prejudicar o rendimento do sistema. Isso é assim porque com certeza a visualização do STEM se beneficia do processador gráfico do computador.

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Reproduzir arquivos STEM gasta mais recurso do Traktor?Com certeza, as provas foram feitas com um computador MAC MINI com processador i5 e 4 Gb de Ram. A placa de áudio utilizada foi uma Focusrite Saffire 6 com a latência configurada a 4,9ms. Utilizando um arquivo normal estéreo o Traktor utilizava 24% do rendimento, mas utilizando arquivos STEM o traktor utilizava 36% do rendimento. Se tocar com traktor em 4 deck o gasto de CPU é de 43%, mas se utilizar os decks com STEM o gasto chega a 70% do rendimento total da CPU. Praticamente gasta quase 50% a mais. Porém no momento de inserir efeitos nos decks o rendimento não foi alterado. O gasto total de Ram é de 880MB.

A Controladora F1 funciona com a configuração de fabrica mais pode ser melhorada para tocar com STEM.
Vale ressaltar que Native Instruments, além de ter lançado os novos controladores S8, D2 e S5 compatíveis com arquivo STEM, decidiu dar suporte nativo para o “velho” Kontrol F1 por um mapeamento nativo que está incluído no Traktor 2.9. Infelizmente o mapeamento de fábrica do F1 quando utiliza STEM não oferece controle Play Pause ou CUE, por isso não é preocupante porque você mesmo pode mapear essas funções nos botões Quant, Capture, Reverse, Type e Size, já que esses botões não estão mapeados de fábrica e então estão liberados. Por exemplo, para atribuir botão Play / Pause para o botão Quant da F1 faça o seguinte:

1. Verifique se o seu Kontrol F1 está ligado, execute o Traktor 2.9. Agora vai no setup de Traktor no Preference/control manager.

2. No drop-down Device selecione Kontrol F1 Default. Você vai ver que o mapeamento que é aberto não contém nada, mas isso é normal em mapeamentos nativos, embora na aparência não apareça nada os controles da F1 estão mapeados.

3. Selecione ADD IN / DECKC COMMON / PLAY PAUSE depois de adicionar a nova entrada, pressione LEARN e aperte QUANT na Kontrol F1. A função será atribuída ao botão da F1.

4. Ainda tem algum detalhe que precisa ser configurado mais pouco a pouco chegaremos lá.

5. Em segundo lugar, para que o botão Quant não funcione como Play / Pause para usar com um Remix Deck, você deve adicionar um modificador. Em MODIFIER escolher opção DECK FLAVOUR e na opção VALUE selecione STEM DECK. Assim Quant só funcionam como Play / Pause quando o deck está em modo reprodução STEM.

6. Siga o mesmo processo para atribuir a função CUE ao botão CAPTURE. A única diferença é que você em INTERACTION MODE deve escolher HOLD.

7. Quando a configuração está terminada o aspecto da janela de configuração do Traktor vai ser mais ou menos desse jeito:

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Você pode adicionar se precisar mais funções aos botões REVERSE, TYPE e SIZE. Se quer ter controle sobre hotcues, loops e efeitos com a Kontrol F1, não tem problema. Kontrol F1 User Map abrange as funções e pode mudar a qualquer momento, pressionando Shift + Browse. Em Preference/ Kontrol F1 deve ter ativado a opção User Mode em MIDI Mode Type, assim pode utilizar esse modo de mapeamento.

Segue uma simples demonstração da Kontrol F1 com arquivos STEMS

Posso usar qualquer controlador MIDI em Traktor para controlar as novas funções relacionadas com os STEMS? Qualquer controladora MIDI pode ser mapeada. N.I. adicionou na Traktor novas funções para controlar e para mapear STEMS. No Controler Manager, ao criar um mapeamento, agora dispomos da Submix dentro da categoria Deck Commen, onde você tem o Slot Volume Adjust, Slot Filter On, Slot Filter Adjust, Slot Mute On, Slot FX On e Slot FX, que podem ser atribuídos a qualquer controlador que você deseja. Apesar de que as formas de onda só podem ser visualizadas em determinadas controladoras, você pode enviar valores separados dos medidores de nível de cada pista STEM para um controlador com iluminação no Controller Manager. Se você vai para Add Out/Deck Common/Submix/Meters, vai ver que você tem os comandos individuais para enviar os níveis pré-fader dos medidores de nível, Lo que N.I. fez com o Kontrol F1 você pode replicar perfeitamente em um Xone: K2 ou K1, em um Launchpad, ou em um Behringer CMD-LC1.

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Flow 8 Deck
Apenas há alguns dias saiu no mercado Flow 8 Deck, que é a evolução da Flow, software para DJs, desenvolvido pelo pioneiro da mixagem harmônica Mixed in Key. O programa suporta arquivos STEMS. Permite carregar STEMS em seus 8 decks, que embora não seja o primeiro programa que suporta STEMS, na atualidade é o sistema que mais pistas STEMS pode reproduzir simultaneamente. Ele não mostra as ondas separadas como as controladoras dedicadas da NI. Embora Flow 8 Deck seja compatível com as controladoras da NI para STEM. Imaginamos que o motivo não permite visualizar a forma de onda STEM seja porque NI utiliza um protocolo de comunicação próprio que o NHL comunica o ordenador e controladora.

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Para o controle do volume de forma independente de cada faixa STEM, a NI optou por uma solução curiosa, ao carregar um STEM em uma Deck, os controles de EQ e filtro se tornam volume de cada faixa do STEM. A solução engenhosa é adaptar o controle dos STEM a qualquer controlador MIDI, mas você perde os controles de EQ e filtro. Embora o programa seja capaz de carregar 8 STEM em seus 8 Deck, tocar ao mesmo tempo, é uma tarefa para um computador muito potente. Ao comparar um pouco com Traktor inicialmente parece que o consumo da CPU é menor, lembre-se de que não temos controle sobre a EQ e efeitos, mas na medida que adicionamos STEM notamos o consumo de RAM, utilizando 4 STEM se utilizam 2 GB de RAM. Curiosamente, uma vez que você consome 2 GB de RAM, embora carregue mais STEM o consumo não aumenta, isso pode ser porque possivelmente é um aplicativo de 32 bits. Com cinco STEM tocando ao mesmo tempo para que o consumo da CPU não seja muito, Flow 8 Deck somente está gastando 30%, mas a partir do carregamento do sexto STEM o sistema começa a ter problema, ele trava e até mesmo deixar de funcionar. A marca precisa otimizar o programa para cumprir o que realmente o programa pode fazer.

Edição e organização: aprenda a exportar pistas do STEM

De momento está comprovado que tanto o software Audacity e Adobe Audition podem abrir um arquivo STEM e visualiza todas as faixas, que você pode editar ou exportar individualmente. Porém para extrair ou editar faixas recomendamos Audacity porque é livre, multiplataforma, e porque o processo é muito simples, você só tem que fazer o seguinte:

1. Abra o Audacity.

2. Clique em File/Open e na janela pop-up, selecione o arquivo STEM onde está localizado

3. Depois de selecionar o arquivo, é aberta uma janela pop-up que que diz “Selecione para importar streams”, com cinco opções representadas como números de seis dígitos. Cada número é uma das faixas, escolha uma faixa, ou todas, e aperte OK. Normalmente, a primeira faixa contém a versão do “master” ou seja a versão completa e os outras quatro faixas são as pistas separadas, que geralmente aparecem na mesma ordem que no sistema que utiliza para tocar com STEM.

4. Audacity abre as faixas selecionadas e pode editar elas como quiser.

audacity-waveforms

Se não quer utilizar Audacity , e você tenha instalado no seu computador ffmpeg, pode extrair as pistas STEM rapidamente digitando essa linha de comando do terminal:

ffmpeg -i nomedoarquivo.stem.mp4

Com esse comando, você verá uma lista de faixas contidas no STEM, a pista 0: 0 é a “faixa principal”, 0: 1, 0: 2, etc. são as outras faixas que formam o STEM.

Ffmpeg -i nomedoarquivo.stem.mp4 -map 0: 0 nomedoarquivo.mp3

Organização Musical para os arquivos STEM

Beatport Pro é grátis e está disponível para Windows e OSX. É a primeira aplicação de organização musical que apoia plenamente o formato, Beatport também é a loja musical virtual que vende música em formato STEM. A aplicação categoriza automaticamente os STEM numa categoria separada, e pode-se visualizar a forma de onda de cada faixa separada. Também durante a reprodução dos STEM ativa-se a função solo para ouvir as faixas separadamente.

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A aplicação iTunes que muitos DJs utilizam para classificar a música não suporta o formato STEM multi pistas, mas pode importar na biblioteca o arquivo master (Pista principal). Você pode criar playlist STEM no Itunes sem problema e pode importar as listas em programas de DJs como Traktor.

Onde posso comprar STEM e qual o preço?

As lojas virtuais de música como Beatport, Bleep, Juno Download, Traxsource, Wasabeat e Whatpeopleplay já vendem músicas em formato STEM. Em relação aos preços Beatport vende a R$ 10, 08 – 11,89 mais taxas – se um STEM de venda exclusiva em Beatport o valor pode subir a R$ 13,86 a 15,88. Juno Download é o mais barato, vende os STEM a R$ 9,97 com taxa incluída. Bleep comercializa STEM a R$10,84 e tem um catalogo com novos lançamentos. Whatpeopleplay e Traxsource vende os STEM ao mesmo preço, R$ 10,84. O melhor que pode fazer é procurar em Juno Download embora que as exclusivas sempre estão na Beatport, para ter a mesma música disponível em Juno Download terá que esperar um pouco.

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Posso vender ou distribuir minha música em formato STEM?

A distribuidora digital Label Worx é uma das empresas mais poderosas trabalhando com selos de artistas independentes e já comunicou aos seus clientes que aceita a distribuição de STEM para as lojas. Eles também estão oferecendo um serviço especializado para Mastering STEM que custa R$200,00 por canção.

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Outros distribuidores populares como Bonzai, Digital Network, Kontor New Media ou Paradise foram confirmadas pela Native Instruments como distribuidores oficiais de música em formato STEM. De Baseware, o distribuidor pertencente a Beatport, embora não temos nenhum comunicado de que distribuem música STEM, pela lógica imaginamos que distribuam sim porque trabalham diretamente com a Beatport que é a loja com mais músicas exclusivas no formato STEM. Se o selo com o qual você publica a sua música trabalha com alguns desses distribuidores, provavelmente, não há problema.

Como utilizar o STEM Criator Tools? E como utilizo os STEM no Traktor?

Stem Creator Tools é a ferramenta oficial que a Native Instruments lançou para criar arquivos STEM. É uma ferramenta open source já que a Native Instrument distribuiu livremente as suas especificações, e todas as pessoas com conhecimento podem criar uma ferramenta para criar arquivos STEM utilizando o sistema da Native Instruments de fato. Alexander Nowak, dono da Bass Apps lançou uma ferramenta de criação de STEM em uma sexta-feira. Na segunda-feira seguinte a Native Instruments teve que lançar a ferramenta, que neste momento está disponível em versão beta.

Dá para perceber que é uma versão beta?
Só em alguns aspectos. Parece ter algum problema com Windows, versão de 64 bits e algumas pessoas disseram que não abre o programa, mas que em outros casos é bastante estável. No OSX funciona bem, em alguns casos quando quiser pular de uma parte a outra da música o sistema não te deixava e travava por 2 segundos. Imaginamos que já estará disponível a versão definitiva e que esses bugs no sistema serão solucionados.

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A interface da Stem Criador Tools é bastante simples e intuitiva. Na parte central da interface tem cinco “slots” de cores onde você arrasta os arquivos de áudio de cada subgrupo e uma slot de cor preta, onde você arrasta o arquivo master da “faixa principal”. Tanto o nome de cada faixa como a cor podem ser mudados clicando sobre o nome ou o círculo de cores ao lado do nome. Então, se no espaço vermelho onde diz Drums você carregou guitarras, pode-se mudá-lo para guitarra”, ou colocar outro nome e mudar o vermelho para qualquer outra cor. Os nomes e as cores que colocamos nas faixas são o que veremos nas telas dos controladores D2, S5 e S8; toda as mudanças nas cores também as veremos nos “medidores de nível” pads da controladora da Native Instrument F1.

Na parte superior da interface temos vários campos de metadados para preencher, como o nome da música, artista, gênero, label, imagem da capa, número ISRC, ano de lançamento. Toda essa informação é opcional e pode deixá-la em branco se você quiser.

Na parte inferior que tem a seção Dynamics com os dois processadores de dinâmica mencionados no início do artigo. Se esta seção está no modo basic, vemos apenas alguns ajustes para o compressor. Se vemos modo Expert é possível ver todos os controles de compressor e também do limitador.

No meio dos slot e da seção Dynamics tem um play, basicamente, um botão de reprodução com uma linha de tempo pelo qual podemos mover e à sua esquerda um interruptor que pode alternar entre Stem Mix e Master. Se o interruptor estiver na Master quando apertar o play apenas ouve-se a música sem processadores de dinâmicas funcionando e se o interruptor estiver na Stem Mix vai ouvir a mixagem das quatro faixas executadas através de processadores de dinâmica. Podemos mudar o interruptor em qualquer momento da reprodução, isso foi pensado assim para ter uma comparação instantânea da música com processo e sem processo.

Quando as configurações das dinâmicas estão terminadas, damos o Export e temos o Stem criados. Por padrão, a ferramenta salva o arquivo na pasta de origem onde você importou as faixas separadas para criar o Stem.

Aqui anexamos um vídeo que mostra claramente o quão simples é utilizar Stem Creator Tools. Esse vídeo é de um blog espanhol criado em parceria com uma dupla da cidade de Valência de música eletrônica AVERNO que gentilmente colaboraram oferecendo as faixas separadas de sua canção “Black is more than a color” para criar o vídeo.

Com certeza é o futuro do Djing que aproxima mais o dj e a produção musical. Seria interessante se algum de vocês que lessem a matéria interagissem deixando algum comentário deste novo formato para Djs

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