Alex Contri Professor da Widemuzik no palco do Montreux Jazz Festival

Alex Contri Professor da Widemuzik no palco do Montreux Jazz Festival

Nessa edição dedicada aos festivais vamos a falar do Montreux Jazz Festival e do Dj Producer Italiano Alex Contri professor da Escola Widemuzik que foi convidado para tocar no festival junto com o artista Nil Lus que apresentou um show com a banda Nil Lus & Band.

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O Festival de Jazz de Montreux foi fundado em 1967 por Claude Nobs, Géo Voumard e René Langel, com ajuda considerável de Nesuhi e Ahmet Ertegün da Atlantic Records. A primeira edição foi realizada no Montreux Casino, tendo duração de três dias e contando quase que exclusivamente com músicos de jazz. Dessa época destacam-se as apresentações de artistas como Keith Jarrett, Bill Evans, Nina Simone, Jan Garbarek e Ella Fitzgerald.

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A partir da década de 1970, passou a incorporar gêneros musicais como blues, soul e rock, além de música brasileira. Cresceu consideravelmente durante a década de 1980 e, apesar de continuar dando destaque ao jazz, ampliou ainda mais sua variedade de gêneros, estrelando diversos artistas de pop e rock. Continua se expandindo desde então; o crescimento forçou a mudança para o Convention Centre, com o número de visitantes subindo de 75.000 em 1980 para 120.000 em 1994. Atualmente dura cerca de duas semanas e atrai um público estimado em duzentas mil pessoas.

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É realmente meravilhoso (fala Alex Contri) tocar na frente de um público com uma mentalidade musical madura. Não importa o estilo, o publico te olha, te anima, e ninguém se levanta e vai embora, ficam lá, de pé ou sentado o dia inteiro assistindo a todos os shows, e um publico muito exigente. Não foi convidado como DJ mas como músico e isso faz a tarefa mais difícil porque pisa o mesmo palco com os melhores músicos do mundo mas é emocionante ver como atualmente os músicos convivem com a cultura DJ com menos preconceito e menos resistência. No Festival assisti a vários shows com o mesmo conceito do show do Nil Lus & Band, por exemplo gostei bastante do Nação Zumbi, a apresentação foi similar a nossa.

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Antes da viajem a Montreux fizemos vários ensaios e não foi fácil, mais foi uma experiência inacreditável porque adaptar um show completamente acústico a eletrônico é um desafio, especialmente na comunicação com os músicos da banda, mas graças a Deus deu tudo certíssimo. Mas quando trabalha com músicos e profissionais da música como eu tive a oportunidade tudo fica mais fácil. Todos eram monstros nos instrumentos que tocavam, músicos e técnicos que que trabalham com os melhores artistas do Brasil e cada um merece ser lembrado: Nil Lus, Rudney Carvalho, Eustáquio Spalla (Tata), Enéias Xavier, Arthur Rezende, Mateus Moreno, Zeca Magrão, Christiano Caldas, Elpidio Bastos, Pingo Crispim José Carneiro, Alberoni Grossi, Adriano.

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Algumas pessoas e alunos da Widemuzik perguntaram com que equipamento toquei no Festival: meu setup era Ableton Live, Sintetizador Novation, NI Maschine e Placa de Som MAUDIO que era configurada de um jeito que podia enviar em um canal o click que fazia a função de metrônomo para o baterista (Arthur Rezende), desse modo toda a parte rítmica ficava perfeitamente sincronizada.

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Quero agradecer a esse grande Artista Ni Lus a oportunidade que me deu para fazer parte desse projeto e poder tocar com músicos incríveis no melhor palco musical do mundo.

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