TRAGEDIA EM BOATE A ORLANDO

TRAGEDIA EM BOATE A ORLANDO

O fim de semana é sagrado, e normalmente é a parte da semana que nos faz mais feliz realmente pois ficamos longe das nossas responsabilidades cotidianas, e nessas 72 horas curtimos com os amigos e desfrutamos da música em nossa boate preferida.

Muitos de nós optamos desfrutar de nosso tempo dançando em casas noturnas, em salas obscuras, fechamos os olhos, nos deixamos levar pelo som, pela iluminação. Curtimos essa sensação incrível. Trata-se de uma fuga, é uma versão real de nós, e todos as pessoas que estão dançando e desfrutando viram uma coisa só.

Recentemente, esses espaços têm sido atacados. No fim de 2015, em Paris, no teatro Bataclan, e mais uma vez no fim de semana passado, uma boate em Orlando sofreu novamente esse terror, onde dezenas de participantes do movimento LGBT foram desfrutar uma noite de sábado. 50 pessoas saíram sábado pela noite e não voltaram mais para casa, transformando-se em estatística de uma tragédia que possivelmente vai se tornar a pior tragédia de tiroteio em massa na história americana.

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É assustador, fiquei sem palavras enquanto observava a notícia, vendo imagens de sirenes, de ambulâncias e pessoas chorando na rua totalmente desorientadas. Mas o que me assusta mais é a ideia de que as pessoas não têm mais um lugar seguro onde poder curtir as coisas que gosta, pode assistir um show, uma boate ou um festival, onde centenas e às vezes milhares de pessoas se reúnem para desfrutar de uma banda ou de um DJ.

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Dá medo pensar que algumas pessoas têm que esconder-se em casa pelas preferências religiosas ou sexuais em vez de desfrutar de momentos que nos definem como seres humanos, e ter que deixar de fazer o que realmente nos defines autênticos.

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